REVER Muita gente me chama coisas muito feias, inclusivé 'tolinho', por eu ir ver os filmes ao cinema mais do que uma vez. Segundo essas pessoas, rever os filmes com um intervalo de uma semana ou menos é uma coisa que só nos podemos dar ao luxo de fazer quando não temos de pagar muito dinheiro de cada vez que o queremos ver. Mas este ano cinéfilo genial está a obrigar-me a regressar aos filmes. Mais do que uma vez. A terceira vez de
Closer, por exemplo, vai servir para resolver um problema que aconteceu na segunda vez que o fui ver. Os senhores responsáveis da WL do MaiaShopping atiraram o filme para uma sala pequenina, e por isso não o vi no seu formato original. Não sei que
ratio era aquele, mas fez-me sentir que não estava a ver cinema. Parecia que estava a ver televisão a cinco centímetros do ecrã. O que, para além de fazer mal aos olhos, é parvo. O filme de Zach Braff é outro ao qual vou voltar. Mas isso é só porque é muito bom. E porque o vi sem ninguém conhecido ao lado. O que não nos permite fazer aqueles comentários pretensiosos sobre o filme. Toda a gente que estava naquela sala cabia num sofá. Quer dizer, quando eu pensei isto, a sala só tinha quatro pessoas. Chegou a ter oito. Continuavam a caber num sofá, um sofá extremamente grande. Ou então dois, dois sofás.
RC
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